sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A partrir de hoje: X Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos

A Amnistia Internacional Portugal – Grupo 19/Sintra, em colaboração com o Centro Cultural Olga Cadaval, promove a realização, entre hoje e dia 4 de Dezembro, da X Mostra de Documentários sobre Direitos Humanos, com o objectivo de sensibilizar a comunidade para a necessidade de promoção e defesa dos Direitos Humanos.

Durante três dias serão exibidos documentários, alguns deles inéditos, sobre temas distintos, realizados em diversos países, com o intuito de fornecer uma perspectiva alargada sobre alguns dos desafios que se colocam aos Direitos Humanos na actualidade.

Os Invisíveis, de Marc Silver e Gael Garcìa Bernal, ou o drama de centenas de migrantes latino-americanos que se deparam com o rapto, a violação, o roubo e o assassínio no México, Burma VJ, de Anders Østergaard, ou de como um grupo de vídeo-jornalistas contou ao mundo o afogamento em sangue da revolta budista de 2007, calada pelos media oficiais, são dois dos trabalhos a apresentar. 12 Angry Lebanese, de Zeina Daccache, que conta como, durante 15 meses, 45 presos, alguns dos quais iletrados, trabalham em conjunto para apresentar uma adaptação da famosa peça 12 Angry Men, de Reginald Rose, Lixo Extraordinário, o celebrado trabalho de Luci Walker, e Testemunhos de um Etnocídio: Memórias de Resistência, de Marta Rodríguez, completam o cartaz deste ano.

Completa o certame um documentário sobre a Amnistia Internacional, que este ano comemora meio século sobre a data da sua fundação, em 1961, na sequência da condenação de dois estudantes portugueses, por terem feito um brinde à liberdade, a sete anos de prisão. Serão ainda realizadas actividades complementares, incluindo debates, com convidados, relacionados com os temas mostrados e campanhas da AI.

O Grupo 19 está em Sintra desde 1989. Desde então participou em inúmeras campanhas de promoção e defesa dos Direitos Humanos, na região e mesmo fora dela, abraçou dossiers de investigação, adoptou prisioneiros de consciência, promoveu debates, participou em manifestações de sensibilização ou protesto, desdobrou-se em sessões em escolas, em todo o concelho, distribuiu bibliotecas de Direitos Humanos a vários estabelecimentos de ensino. Contribuiu decisivamente para a libertação, em 2010, de oito presos de consciência da Guiné Equatorial. [Fonte: Amnistia Internacional Portugal – Grupo 19/Sintra]

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