sábado, 8 de fevereiro de 2014

Movimento "Sintrenses com Marco Almeida" quer os quadros de Miró em Sintra



O movimento "Sintrenses com Marco Almeida" desafiou na quinta-feira o presidente da câmara, Basílio Horta, a disponibilizar o Casino de Sintra - espaço contíguo ao Centro Cultural Olga Cadaval onde já esteve patente a colecção Berardo -, para acolher as 85 obras de Joan Miró que pertenciam ao Banco Português de Negócios. "A Câmara de Sintra, proprietária do Casino, e o Governo Português, proprietário da colecção, devem iniciar conversações com urgência e desenvolver as diligências necessárias no sentido de salvaguardar o interesse público e de garantir a permanência da coleção em território português, sem sobrecarregar o erário público", defendeu em comunicado o vereador Paulo Veríssimo.

Segundo este vereador independente, sem pelouro no actual executivo, "a proposta visa assegurar que as obras de reconhecido valor cultural e artístico sejam expostas aos sintrenses, aos portugueses e aos cerca de 1,5 milhões de turistas que visitam Sintra por ano, mas também evitar todo e qualquer aproveitamento político, tendo em especial atenção as eleições europeias que se avizinham." A proposta prevê que "parte da receita seja canalizada para cobrir os eventuais custos decorrentes do cancelamento da venda e pode, também, contribuir para o estudo da coleção, bem como da aferição do respetivo valor e potencial."

O Tudo sobre Sintra sabe que a proposta não foi levada a sério pela câmara, mas, curiosamente, a ex-ministra da cultura do PS, Gabriela Canavilhas, disse esta tarde no programa Parlamento, da RTP 2, que "o Centro Cultural Olga Cadaval está disponível para receber os quadros", declarações às quais a autarquia ainda não reagiu. [notícia na Rádio Ocidente]

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