A Direcção Regional de Lisboa do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) acusa a Câmara de Sintra de "apostar numa política de terror e ameaça aos trabalhadores". Em causa está a alegada divulgação pública de despachos relativos a processos disciplinares, alguns com a identificação dos visados, numa "inqualificável manobra de intimidação".
Para o STAL, a autarquia está a prosseguir "políticas terroristas que lembram os tempos negros do fascismo", apenas com o objectivo de "dar o exemplo e tentar fazer recuar os trabalhadores nas suas justas reivindicações", lê-se no comunicado divulgado ontem.
Em resposta, o gabinete de imprensa da Câmara de Sintra esclarece que a autarquia “tem assumido o rigor e a transparência como um dos princípios da sua actuação”, o que passa por “dar conhecimento dos despachos do presidente da câmara, onde se inclui a instauração de inquéritos.”
No entanto, a câmara “entendeu acolher as reservas apresentadas pelo sindicato, e passar a não divulgar o nome dos trabalhadores envolvidos nos referidos processos”, embora saliente que esta postura “não invalida que as decisões finais a tomar pelo executivo municipal, por voto secreto, constem das respectivas actas, as quais, como é sabido, são públicas.”
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