sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Cortes de 1,6 milhões permitem destinar mais 500 mil euros para fundo social de emergência



O orçamento municipal para 2014, ainda não apresentado, deverá contar com uma redução de pelo menos 1,6 milhões de euros em avenças e aquisição de bens e serviços, valor que servirá em parte para reforçar o apoio social de emergência. “Vamos duplicar o orçamento para a acção social e reforçar com mais 500 mil euros os 160 mil previstos no orçamento de 2013 para apoio de pessoas em situação de carência, valor que já reforçámos até ao final do ano em mais 70 mil euros. Ou seja, em 2014, teremos 660 mil euros de verba disponível para acudir aos cidadãos necessitados”, disse ontem Basílio Horta na sessão extraordinária da Assembleia Municipal.

O presidente da câmara justifica que a poupança a obter na Câmara e nas empresas municipais faz parte da gestão das prioridades anunciadas durante a campanha eleitoral - a criação de emprego e o sector social -, e evitam o aumento de taxas e impostos municipais. “Comigo isso não acontece, pelo contrário, o que gostaria era de diminuir o que pudesse diminuir seriamente, como vamos fazer na taxa de iluminação, que é um pequeníssimo contributo”, disse o autarca na sessão que decorreu no Centro Cultural Olga Cadaval.

A poupança de 1,6 milhões de euros foi conseguida através do corte de “tudo o que possa ser dispensável, como muitos recibos-verdes, avenças e requisições de bens”. Só em avenças na Câmara de Sintra, o autarca vai cortar mais de 536 mil euros, aos quais se somam outros 565 mil na cessação ou redução de despesa em processos de aquisição de bens e serviços. Nas empresas municipais, Basílio Horta corta quase 370 mil euros nos SMAS, perto de 70 mil na HPEM, quase 32 mil na EDUCA, só em avenças, cerca de 29 mil euros na SintraQuorum e outros 11 mil na Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES), onde o processo ainda está em curso.

© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra

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