O vice-presidente da Câmara de Sintra disse hoje através do Facebook que está empenhado em "salvar o emprego de todos os colaboradores" no âmbito da reorganização do sector empresarial local, e lamentou o "muito que se tem dito para desinformar os trabalhadores" da autarquia. Marco Almeida deixa claro que é contra a privatização das empresas municipais, e que o documento que apresentou no início da semana é um estudo de uma entidade externa e não uma proposta, pois será o presidente Fernando Seara a apresentá-la amanhã na reunião de câmara.
Segundo Marco Almeida, "o universo municipal conta com cerca de 4200 funcionários, dos quais 450 são funcionários com contrato direto com as empresas municipais (HPEM, EDUCA e Sintra Quorum)". O problema, explica, é que "à luz da Lei 50/2012, nenhuma delas cumpre o conjunto de requisitos para se manter e portanto terão que ser extintas. Consequência imediata: 450 colaboradores cairiam no desemprego uma vez que as autarquias estão impedidas de abertura de concursos para admissão de pessoal. A verdade crua é esta", diz.
Para evitar esta situação, a Câmara de Sintra procurou "a solução de constituir uma empresa única, com os SMAS incluído, para justificar junto do Tribunal de Contas que ela tem viabilidade económica", uma hipótese que a autarquia diz garantir "todos os empregos". "Bem sei que para alguns, os que se alimentam da desgraça alheia, custa que se tenha arranjado a solução, gostariam, como gostam, de insinuar sobre privatização ou desemprego. Amedrontam fantasmas para justificar aquilo que não fizeram na reunião de Câmara da passada segunda-feira. A acta dessa reunião traduz quem falou dos trabalhadores, quem os defendeu e quem se esqueceu deles. Uns manipulam os trabalhadores, outros encontram as soluções. Eu faço parte do segundo grupo", afirma Marco Almeida. [Fonte: Marco Almeida]
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Foi lamentável e indigna a postura do presidente da Câmara Seara, que com a sua prepotência manifestou e impôs as suas politicas, com manifesta falta de educação pelos demais seres humanos que são o corpo operário dos SMAS. Aliás é uma bofetada ás coligações Publico-Privadas (HPEM /Educa/Sintra Quorum) o fato de uns Serviços Municipalizados com gestão 100% publica demonstrar alta rentabilidade enquanto aquelas empresas (gestão privada)se apresentam agora numa situação de insolvência. Agregar todos os serviços, é garantir a continuidade de corrupção e interesses particulares que levarão ao descalabro financeiro os SMAS que com tanto esforço atingiram o seu estatuto e independência financeira. Uma vez mais, estão estes Políticos sem escrúpulos a afundar o País, em troca de cargos e interesses em empresas e por empresas privadas. Estamos a ser vendidos, e para os nosso filhos ficará tão somente o ensinamento da dignidade que é NÃO SER POLITICO em portugal.
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