sábado, 18 de maio de 2013

BE: Luís Fazenda destaca urgência da revisão do PDM e "programa de emergência social"



O candidato do Bloco de Esquerda à presidência da Câmara de Sintra desta como pontos do manifesto às próximas autárquicas, a urgência da revisão do Plano Director Municipal (PDM) e a necessidade da câmara responder ao "drama social" na área da habitação. “Insistimos muito na revisão do PDM, que é inadiável, porque não vale a pena falar de Património Mundial para fora e aceitar o caos para dentro”, disse Luís Fazenda na sessão de apresentação da candidatura que decorreu na Biblioteca Municipal de Sintra.

Outra grande prioridade, diz, é “o drama social que se vive no concelho” em matéria de habitação, com milhares de famílias em dificuldades em pagar as prestações ou em fazer face à nova lei das rendas. “A câmara não pode ser um observador distante, deve ajudar do ponto de vista jurídico e negocial os moradores que não conseguem cumprir os pagamentos junto das instituições de crédito, e na questão da lei das rendas, que é lei dos despejos, também não pode ser neutra. Na emergência desta crise social e de possíveis despejos em massa, tem de estar activa ao serviço dos inquilinos pobres”, defende Luís Fazenda, que rejeita quaisquer alianças com a direita.



A candidatura do BE contará com João Silva como cabeça de lista à Assembleia Municipal de Sintra. Além da crise, o actual deputado municipal salienta o contexto peculiar das próximas eleições, com “duas candidaturas do PSD, a oficial e a dos expulsos, dos preteridos, dos que não foram aceites como candidatos, e também uma candidatura do PS, encabeçada por Basílio Horta, que trouxe muitas contradições internas, muitos desgostos à chamada ala esquerda do PS”.



Presente na iniciativa, Catarina Martins assegura que o BE “leva o concelho de Sintra muito a sério” e que nas autárquicas não será possível fugir ao tema da austeridade e “fazer de conta que as autarquias são uma política dos pequeninos”. “Defender a água ou os transportes é ir contra a “troika” e cada candidatura tem que se definir, e ao fazê-lo define-se naquilo que propõe para o concelho e na sua posição sobre o rumo do país”, defende a coordenadora nacional do BE. [ver manifesto eleitoral] [notícia no Jornal da Região]

© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra

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