sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Alunos da Visconde Juromenha estreiam novas instalações a partir de dia 24



Ao fim de quase 40 anos em instalações provisórias, já muito degradadas, os professores e os mais de mil alunos da Escola EB 2,3 Visconde Juromenha, na Tapada das Mercês, vão ter finalmente novas condições no ano lectivo que está prestes a começar. “Foi uma grande espera para esta comunidade educativa e é um sonho de há muitos anos que se concretiza”, considerou hoje a directora do Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha, durante a inauguração informal da primeira fase das obras.



A mudança dos serviços administrativos e da direcção deverá ocorrer nos próximos dias, assim como a entrada em funcionamento do refeitório. “E se tudo correr bem, faremos recepção a encarregados de educação no dia 23 de Setembro, para iniciar o ano lectivo com horário normal a 24”, avança Maria Teresa Andrade. Por concluir fica a requalificação do pavilhão desportivo e dos respectivos campos – um coberto e outro descoberto -, bem como do centro de recursos, onde funcionará a biblioteca.



“As únicas aulas que vão ter de funcionar num pavilhão provisório, até Dezembro, são as aulas de educação física, porque o pavilhão está ainda em requalificação. A biblioteca também irá funcionar nesse local até ser concluída a recuperação do centro de recursos, que arranca depois do pavilhão desportivo e deverá terminar até ao final deste ano lectivo”, prevê a directora do agrupamento.



Na sua última intervenção pública em Sintra, o presidente da Câmara fez questão de salientar a presença de vereadores de todas as forças políticas e de dizer que esta é uma obra de todos. “Esta obra é vossa, não é minha, é do executivo de Sintra, de todas as forças partidárias, e também da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins. Fico contente e sensibilizado por termos conseguido e fiz questão de que fosse hoje [a inauguração] porque a partir da próxima semana é a campanha eleitoral e cada um estará envolvido nos diferentes processos autárquicos”, disse Fernando Seara, desejando boa sorte aos diferentes partidos e movimentos.



O projecto global vai custar à Câmara de Sintra cerca de 6,3 milhões de euros, montante que o futuro executivo camarário terá de cobrar ao Ministério da Educação. “A Câmara substituiu o poder central e avançou, porque a obra tinha de ser feita. Esta primeira fase tem a parte mais importante como as salas de aulas e o refeitório, num investimento de cerca de 4,5 milhões. E a conta fica feita, mas a cobrança é um problema do novo executivo”, explicou Luís Duque, vereador das obras municipais. [mais fotos aqui] [notícia no Jornal da Região na Rádio Ocidente]

© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra

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