sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Candidato do PNR quer pôr idosos a patrulhar as ruas e alargar o arrendamento social
O candidato do Partido Nacional Renovador (PNR) à presidência da câmara quer dinamizar os seniores e a juventude de Sintra, colocando os mais idosos a ensinar e a proteger os mais novos. “Queremos fazer grupos de idosos com um telefone apenas com o 112 e o número da esquadra, indivíduos de “olho alerta” para dizer aquilo que se passa de mal nas escolas e nos supermercados, uma mais-valia para a polícia”, explica José Lucena Pinto, alertando que farão “patrulhamento” mas não serão “milícias”.
Para as senhoras, o candidato sugere que “no período de férias podem ir às escolas ensinar culinária, artes e lida de casa à juventude, que a única coisa que sabe é abrir latas de conserva.” Os jovens, diz, podem também aprender primeiros socorros nas nove corporações de bombeiros do concelho, que devem abrir as portas à população, à semelhança das duas maiores unidades militares, o Regimento de Artilharia de Queluz e o Centro de Tropas Comandos, onde os munícipes podem aprender conceitos de “liderança e disciplina”.
Lucena Pinto recusa alguns rótulos atribuídos ao PNR, mas assume a “defesa de Portugal e dos portugueses em primeiro lugar”. “Somos nacionalistas, dizer que somos de extrema-direita é pura estupidez, porque a extrema-direita é constituída pelos grandes banqueiros. Primeiro tenho de ajudar a minha família, a minha tribo, a minha génese, o meu país, e só depois os outros”, diz o candidato.
Um dos temas de campanha será a insegurança em Sintra, problema que atribui maioritariamente a estrangeiros. “Sabemos que a situação calamitosa de assaltos e bandidagem é grave e é feita a maior parte das vezes por imigrantes estrangeiros e seus descendentes”, afirma. Na área social, o ex-fuzileiro de 61 anos, defende que não devem ser apenas os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) a ter direito a habitação social, e que a Câmara de Sintra deve comprar “casas devolutas e entregues aos bancos e colocá-las em arrendamento social para casais que ganhem por exemplo mil euros”. Propostas que irá apresentar ao longo da campanha eleitoral, apesar do “cordão sanitário feito comunicação social”, lamenta.
© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra
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