quarta-feira, 2 de abril de 2014

Muro em risco de queda há dois meses continua sem obras no Penedo, junto a Almoçageme

A população da aldeia do Penedo, na freguesia de Colares, sente-se "ignorada" pelas autoridades enquanto continua a aguardar que seja feita a obra de consolidação de um muro de seis metros de altura por cem de comprimento que ameaça ruir sobre a Rua Júlio Dinis Firmino, o principal acesso a Almoçageme. "O risco de vida diário que correm peões e automobilistas, residentes e visitantes, caiu em esquecimento. É uma vergonha. Uma vergonha com mais de dois meses", desabafa uma moradora através do Facebook.

Sónia Firmino lamenta o jogo do empurra entre as várias entidades. "A primeira estratégia passou por não assumir qualquer responsabilidade. Ora a culpa não é da Câmara Municipal de Sintra porque o ICN e o IGESPAR são entidades soberanas, também não é da Junta de Freguesia porque não tem competências, também não é dos proprietários do malfadado muro que estão impedidos de avançar com a intervenção porque faltam papéis e licenças e pareceres. Não é de ninguém a culpa", reclama.

A moradora alerta que "a passagem está desimpedida" e que "o sinal de trânsito não cumpre funções porque foi virado", o que permite a quem quiser passar por aquele acesso. "Passamos todos onde não era suposto passar. Hoje passei lá, com o meu filho mais novo. Imaginem que, porque estava atrasada, coloquei a vida de ambos em risco. Não vou passar mais. Assustei-me com o que vi. O muro vai ceder a qualquer altura. O que o povo quer é respeito e obra", reclama.

Em declarações ao Diário de Notícias há mais de um mês, a Imaved, empresa proprietária da Quinta de Cima, detida pela família de Vale e Azevedo, disse ter o projecto de consolidação pronto desde o início de Fevereiro, mas estar ainda a aguardar autorização para avançar com a obra. [ver primeira denúncia no blogue Colares - Entre o mar e a serra e fotos recentes no blogue Rio das Maças] [ver fotos da Global Imagens]

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