sexta-feira, 30 de maio de 2014

Executivo de Agualva-Mira Sintra recusa imposição de parquímetros pela EMES



O executivo da União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra quer ter poder vinculativo sobre a introdução de parquímetros na cidade e contesta o novo regulamento municipal de estacionamento, cujo período de consulta pública termina hoje. “Foi-nos apresentada uma proposta já elaborada, mas entendemos que a introdução de parqueamento tarifado deve em primeiro lugar depender de uma decisão da Assembleia de Freguesia, e paralelamente, que a introdução concreta nas ruas e parques, deve ter uma palavra vinculativa do executivo da junta”, defende Carlos Casimiro [ver proposta aprovada ontem por unanimidade na reunião extraordinária do executivo].

No “Projecto de Primeiras Alterações ao Regulamento de Trânsito e Estacionamento”, a Empresa Municipal de Estacionamento (EMES) e a Câmara de Sintra propõem a introdução de zonas de estacionamento tarifado na maior parte das freguesias urbanas (terão entretanto desistido de tarifar também três praias), mas os autarcas do executivo de Agualva-Mira Sintra são unânimes no entendimento de que deve ser a freguesia a decidir. “Conhecemos a realidade mais do que o município, por questões óbvias de proximidade, e a proposta contempla uma área manifestamente exagerada, porque não há uma necessidade crónica de estacionamento”, justifica o presidente socialista do executivo que inclui a CDU e o Bloco de Esquerda.

O autarca reforça que a baixa da cidade deverá ter em breve mais 300 lugares na zona da estação de Agualva-Cacém. “O silo automóvel, após inaugurado, terá mais de 300 lugares, a parcela do Polis continua com parqueamento livre, pelo que não há necessidade crónica de estacionamento e por isso não há necessidade de o tarifar”, diz. No entanto, a junta de freguesia está disponível para analisar necessidades pontuais de parquímetros em algumas zonas. “Iremos falar com os comerciantes das áreas onde apesar de tudo existe maior pressão, onde poderão existir bolsas destinadas especificamente a estacionamento tarifado, mas não da forma generalizada apresentada na proposta, que na prática é toda a área urbana central da freguesia”. [ver mapas das zonas tarifadas propostas para as várias freguesias]

© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra

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2 comentários:

  1. Situações que interferem diretamente na vida dos munícipes deveriam ser levadas a votação aos munícipes, que deveriam ter uma ação participativa mais ativa. As pessoas tem de utilizar os transportes particulares porque nem todos têm horário de função pública, e quando regressam do trabalho não têm transporte. Além do mais onde para o serviço de utilidade pública. Qualquer dia Lembram-se de taxar o ar que respiramos. Uma vergonha.

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  2. O que se passa no município deveria ser mais divulgado, a menos que não seja do interesse.

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