“Herdámos uma situação com algumas particularidades no que diz respeito à parte dos resíduos, uma delas no caso dos oleões, para os quais não havia nenhum contrato ou protocolo assinado, e a empresa responsável pela recolha não estava a dar uma resposta satisfatória àquilo que considerávamos necessário”, justifica a directora delegada dos SMAS.
Segundo Guadalupe Gonçalves, a decisão foi tomada após vários derrames na via pública cuja limpeza não era assegurada pela empresa responsável “Tivemos que ser nós a limpar e isto estava a sobrecarregar os nossos serviços com uma responsabilidade que devia ser de outra entidade, até porque ganham dinheiro com a recolha dos óleos”.

Mapa ainda disponibilizado pela Câmara de Sintra, mas já sem correspondência no terreno
Neste cenário, os SMAS optaram por retirar todos os oleões colocados na via pública, mantendo-se apenas disponíveis os que estão dentro de escolas e recintos comerciais, locais a que os munícipes devem recorrer nos próximos meses. “Penso que no primeiro semestre haverá uma decisão, porque vamos lançar um concurso, e a empresa que ganhar colocará uma nova rede de óleões devidamente acompanhada e com multas em caso de incumprimento”, explica esta responsável.
Os oleões começaram a ser instalados em Sintra em 2003, no âmbito do Plano de Valorização de Óleos Alimentares Usados (PVOAU), promovido à data pela Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES). A medida permitiu a abertura, em 2005, do primeiro posto de abastecimento de biodiesel em Portugal, nas instalações da HPEM. [ver ofício enviado pelos SMAS às juntas de freguesia]
© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra
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