terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Utentes voltam a pedir um novo hospital e mais meios para o Amadora-Sintra



As Comissões de Utentes da Saúde dos Concelhos da Amadora e Sintra criticam o cenário de “iminente ruptura dos serviços de urgência e o colapso do serviço de observação (SO)” registado nos últimos dias no Hospital Fernando Fonseca e reforçam o pedido de mais meios e de um hospital público no concelho de Sintra que permita descongestionar o Amadora-Sintra.

Segundo os utentes, o problema da "sobrelotação e das intermináveis horas de espera" deve-se à “falta de profissionais de saúde”, um cenário “agravado com as demissões das chefias clínicas e a não colocação de mais médicos e enfermeiros”. “Em períodos de maior necessidade de cuidados de saúde, como se verifica durante o inverno e em particular na época de Natal e Ano Novo, a insuficiência de meios humanos e materiais no hospital revela-se muito gravosa para os utentes.”

A situação de “grave atentado aos direitos das populações”, dizem, “é mais escandalosa ainda quando responsáveis da Administração Regional de Saúde (ARS) assumem que os cuidados de saúde estão nas mãos de empresas de trabalho temporário e não em médicos, enfermeiros e auxiliares dos quadros”, lê-se num comunicado divulgado ontem.

A estas insuficiências “acresce ainda o facto da política do Governo e do Ministério da Saúde levar ao encerramento de Centros de Saúde e Unidades de Saúde Familiar ou a que estes não prestem cuidados de saúde aos fins-de-semana e em dias feriados, o que agudiza a situação precária em que o hospital tem que responder aos cerca de 650 mil utentes dos dois concelhos”. [notícia no Correio da Manhã e na TVI24]

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