O executivo camarário aprovou hoje o relatório e contas do Município de 2012, que segundo a Câmara "comprovam a boa saúde financeira da autarquia, constituindo-se como uma referência nacional e, sobretudo, entre as autarquias de maior dimensão". "Em contra-ciclo com a realidade da administração local portuguesa, Sintra atingiu em 2012 uma taxa de execução da receita de 92,2%, o que revela um elevado grau de rigor na gestão orçamental e uma forte capacidade para cumprimento das obrigações assumidas", revela a autarquia em comunicado.
"Ao nível do endividamento o município conseguiu eliminar por completo todas as dívidas em atraso, não possuindo actualmente qualquer montante por pagar a fornecedores que se encontre vencido. Quanto aos montantes a pagar a fornecedores cujo prazo de pagamento ainda não tenha sido atingido, a autarquia apenas regista um montante de 2,1 milhões de euros o que representa somente 1,1% da receita arrecada pelo município, valor que permite perceber o quanto esta dívida representa, sobretudo quando se faz a analogia com outros municípios em que este rácio supera, normalmente, os 100% da receita e em alguns casos atinge mesmo os 200%".
"No que respeita ao endividamento de médio e longo prazo a dívida municipal atinge os 81,6 milhões de euros, valor que representa apenas 41,6% da sua receita anual, o que indica que ao município bastaria a receita de cinco meses para amortizar os empréstimos bancários contraídos por quinze e vinte anos." Estas contas, nas palavras do presidente da câmara, "são inquestionavelmente uma referência da qualidade da gestão financeira que este executivo decidiu levar a cabo, em todas as áreas de actuação e de competência da autarquia".
Estes resultados "só puderam ser atingidos por termos tido a capacidade de antecipar os problemas e termos atempadamente tomado as medidas necessárias e acertadas para os combater". A autarquia destaca os esforços de redução de custos; de uma estratégia cautelosa de fixação de taxas e impostos; da redução orçamental; da redução da dívida e dos prazos de pagamento (no final de 2012 o prazo médio de pagamentos foi o mais reduzido alguma vez medido neste município, situando-se nos 25 dias); e da contenção da estrutura."
"É com uma enorme satisfação e orgulho que chegados ao fim de três mandatos, estamos em condições de apresentar os resultados desta estratégia e constatar que realizámos tudo o que tínhamos previsto realizar, conseguindo ainda criar uma forte estabilidade financeira que permitirá às próximas gestões camarárias implementar as suas estratégias sem verem a sua acção condicionada por um elevado endividamento a fornecedores e ao sector bancário, por uma estrutura pesada ou por compromissos que financeiramente viessem a asfixiar a o seu funcionamento futuro", afirma o autarca. [Fonte: Câmara de Sintra] [notícia no Jornal da Região e na Rádio Ocidente]
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