domingo, 12 de outubro de 2014

Basílio Horta reúne na terça-feira com escolas de Sintra onde faltam 167 professores


© Luís Galrão/Tudo sobre Sintra [arquivo]

O presidente da Câmara de Sintra deverá reunir na terça-feira com professores e associações de pais das escolas de Sintra que continuam a funcionar com menos 167 professores, e mantém a disponibilidade para ir manifestar-se a Lisboa. “Vou ouvir quais as iniciativas que entendem propor e a câmara estará ao lado daquilo que for necessário fazer. Disse que estaríamos disponíveis para ir para a frente do ministério e continuo disponível para isso, desde que os professores e as escolas entendam que essa é a boa via”, disse Basílio Horta na sexta-feira, durante uma presidência aberta na União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra (áudio anexo)

O autarca mostrou-se incomodado com o número de professores em falta avançado pelo primeiro-ministro no Parlamento, onde terá dito que faltavam 150 professores em todo o país, e como a falta de resposta do Ministério da Educação. “Só aqui faltam 167, não tem lógica nenhuma. Não podemos, no segundo maior concelho do país, com mais de 400 mil pessoas e milhares de famílias afectadas, olhar para isto como se nada fosse. O que era normal era que o primeiro-ministro nos chamasse. E se isso acontecesse, só teríamos de louvar o ministro. Mas não o faz”, lamenta o autarca.

Basílio Horta vai mesmo mais longe, ao considerar que o ministro da educação não tem condições para continuar. “Pedimos para ser recebidos pelo ministro e até hoje nada. Se estivesse no lugar dele já lá não estava sentado. É a primeira vez que estou a dizer uma coisa destas em relação a um ministro, mas isto não é admissível num país civilizado. Não é nada pessoal, mas devia regressar ao ensino e ser colocado de maneira definitiva, para que não lhe aconteça o que está a acontecer aos outros”, ironizou.



Oposição também defende demissão do Ministro da Educação

A bancada do movimento Sintrenses com Marco Almeida também não poupa críticas ao Governo e defende igualmente a demissão de Nuno Crato. “Os episódios à volta da colocação dos professores atingiram o cúmulo do caricato com a republicação das listas, tendo deixado as escolas em pior situação do que antes da suposta revisão”, afirmam os vereadores independentes, que na última reunião de câmara defenderam que “a única saída possível é a demissão do Ministro da Educação”. [notícia no Cidade Viva]

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'Pedida demissão de ministro da Educação devido à falta de 167 professores em Sintra'

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