A Câmara de Sintra e os directores das escolas ainda com professores por colocar já não irão manifestar-se hoje à tarde em Lisboa, frente ao Ministério da Educação. A decisão foi tomada ontem pelos directores e pelas associações de pais, após uma reunião na Direcção-Geral da Administração Escolar. “A informação que temos dos directores dos agrupamentos é muito positiva, pois entendem que a passagem do processo de colocação dos professores directamente para as escolas vai permitir resolver o problema em poucos dias, pelo que não se justifica uma manifestação”, explica fonte da autarquia.
A hipótese de protesto em Lisboa foi avançada na terça-feira pelo próprio presidente da câmara, após reunir com as escolas e as associações de pais, numa altura em estavam ainda por colocar 149 professores em escolas do concelho com contrato com autonomia e consideradas Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP).
Esta situação tem preocupado Basílio Horta, que considera que o ministro Nuno Crato já devia ter-se demitido. "Não podemos, no segundo maior concelho do país, com mais de 400 mil pessoas e milhares de famílias afectadas, olhar para isto como se nada fosse. O Ministério da Educação não pode tratar Sintra como trata o Mogadouro. Pedimos para ser recebidos pelo ministro e até hoje nada. Se estivesse no lugar dele já lá não estava sentado", reclamou há dias o autarca. [notícia no Jornal da Região]
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